sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Stonehenge - Uma Engrenagem Cósmica




Por Gério Ganimedes


Seu mistério e magia encantam entusiastas de todas as idades, sua anatomia enigmática, atrai com um imã cientistas, estudiosos, místicos, astrônomos e arqueólogos. Como se fosse lambuzado por mel, o lugar atrai milhares de turistas, todos os anos, que para lá se deslocam, para contemplar e tentar compreender esta misteriosa e bem planejada “engrenagem de pedra” da Inglaterra. Arquitetônica e mecanicamente planejada, com o que eu considero um dos primeiros Planetários da Humanidade.

Neste local que muitos dizem, até sentirem uma força misteriosa agindo em suas mentes, já foram feitos centenas de estudos, análises das rochas, do solo, disposição arquitetônica e até mesmo testes acústicos que provaram que as pedras não foram simplesmente jogadas ali de forma a adornar um local com uma espécie de portal para as estrelas ou mesa de sacrifícios como alguns teóricos defendem. 

Minha teoria caminha juntamente com a de alguns teóricos, que acreditam se tratar de uma espécie de carta ou gabarito astronômico para calcular eventos planetários e até mesmo prever catástrofes cósmicas envolvendo nosso planeta. Penso que este arranjo de pedras, ao qual muitos consideram apenas como um monumento arquitetônico antigo tenha muito mais escondido por suas sombras entre os singelos feixes de luz sol, dia após dia desde sua criação. 

 Crédito: Wikipédia

Um planetário a céu aberto, onde já palestraram, sem sombra de dúvida, por algum período do passado, seres evoluídos e com conhecimento astronômico avançado, ensinando e administrando sua sabedoria aos que ali se reuniam para evoluir e contemplar paralelos, com uma cultura avançada, o firmamento noturno. 

Muitos céticos dizem se tratar apenas de algum monumento criado como marco ou pedra fundamental de alguma seita religiosa que sacrificava e adorava ao mal. Penso diferente. Li muito a respeito pesquisei muito e analisando as fotos e relatos de pessoas que estiveram no local, posso confiante, dizer justamente o contrário. Um lugar de paz, de boa energia e acima de tudo, um lugar “mágico”. É comum escutar, de quem teve o privilégio de estar lá, que “é um momento mágico, quando os raios do sol cruzam por de trás das imensas colunas de rocha, um momento único e silencioso, como se pudéssemos escutar o bater do coração da Terra”. Bem acho que esta descrição diz tudo do local. Quem visitou o local à noite e tem algum conhecimento de astronomia, diz ter sentido como se o conjunto de pedras fosse um mapa, um transferidor astronômico, uma engrenagem cósmica. 

Entretanto nosso mundo ficou repleto de monumentos, que até hoje são o mais profundo mistério, mas Stonehenge, não só marcou a história, com suas enigmáticas rochas colossais posicionadas, como demonstra ser uma engrenagem ligada ao céu. 

Stonehenge gira, como uma precisa engrenagem de um relógio suíço feito de pedra, que tem como ponteiros as rochas, como lunetas ou mirantes os vãos das colunas e como mostrador o verde da Terra, direcionando feixes do sol, apontando para corpos celestes e constelações, num mecanismo que usa a própria energia do planeta como corda de sua mola impulsora. O que os seres evoluídos não fizeram, diferente dos suiços artezões do tempo, foi deixar sua marca no mostrador, e se por ventura a tivessem deixado, o tempo e o próprio homem já a teria apagado.

Muitos mistérios e sangue já foram narrados por sensitivos e místicos que visitaram o lugar, muitos dizendo sentir o cheiro do sangue de antigos sacrifícios e rituais. Outros dizem sentir gemidos de dor causado por torturas. Não digo que isto não tenha acontecido, pois o lugar cruzou eras e gerações, mas não acredito que seu propósito fundamental tenha sido a dor e o sofrimento. Algumas gerações podem ter se aproveitado do misterioso lugar para transformar seu objetivo inicial se apoderando de um lugar místico com objetivos nefastos.

Penso de forma diferente e com um olhar mais poético sobre o local. A sala aberta de um planetário terreno para aprendizagem do cosmos e seu mecanismo, os solstícios, os eclipses, os perigeus e os periélios, as passagens e comas de cometas e astros que orbitam o nosso sistema, talvez um marco de comunicação ou até mesmo um tapete vermelho para a chegada dos Deuses na Terra. Não consigo, por mais que elucubre em cima do assunto, ver aquilo como mesa de sacrifício. Olhando com olhos de ver ainda da para perceber as silhuetas dóceis das virgens e os ombros dos seres, que a muito, ali estiveram sentados, em momentos de profunda aprendizagem e evolução e que hoje deixou de ser aproveitado, pela pouca compreensão do homem com relação ao universo e aos ensinamentos dos Deuses que aqui estiveram.

Continua...

Fiquem bem 

Texto: Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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